Núcleo de Estudos Afro-brasileiros - NEAB

CEFET-MG (Campus III)

KILOMBO - Grupo de Pesquisa em Estudos Afro-brasileiros

Grupo de estudos afro-brasileiros. Confira a programação.

Material pedagógico

Material pedagógico para auxiliar o professor a cumprir a lei 10.639.

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Conheça a cultura africana e afro-brasileira.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET/MG

Campus III - Leopoldina-MG

quinta-feira, 27 de julho de 2017

LIVRO DISCUTE A DINÂMICA DE NEUTRALIZAÇÃO DA JUVENTUDE NEGRA E POBRE NO BRASIL

A atuação como professora no presídio de Cataguases, cidade da zona da mata mineira, foi o fator que despertou em Ana Idalina o desejo de investigar a fundo o tema “prisões”, buscando delinear, a partir da história de vida dos seus alunos, o perfil dos homens que cumpriam pena e frequentavam a escola no ano de 2013. O livro que a professora está lançando neste mês de agosto, que tem como título Criminalizar para punir: a dinâmica de neutralização da juventude pobre e negra no Brasil , traz os primeiros resultados de sua pesquisa, obtidos através de uma abordagem mais aprofundada da punição através dos tempos, culminando com uma apresentação do significado da prisão dentro do contexto neoliberal brasileiro, onde a mídia desempenha o papel de contribuir para a criminalização dos jovens  pobres e  negros das periferias brasileiras, promovendo uma espécie de convencimento da população de que a culpa da violência é dos jovens pobres e negros do Brasil, legitimando a própria violência contra esses jovens. O livro busca investigar as razões ocultas que movem o sistema punitivo e traz, o final, um estudo de caso desenvolvido dentro da escola prisional, que comprova as teorias apresentadas ao longo do estudo.
Com prefácio escrito por três mulheres representativas no campo das prisões no Brasil, a primeira delas, Síntia Soares Helpes, pesquisadora e escritora, a segunda,  Cátia Lindemann, presidente da Comissão Brasileira de Bibliotecas Prisionais,  e a terceira, Elizabeth de Almeida Silva, professora e ativista na defesa dos direitos dos encarcerados, o livro busca fornecer fundamentação teórica, tanto para estudantes de graduação e pós-graduação, quanto para os leitores que buscam se armar de conhecimento para construir uma argumentação que solidifique seu discurso, seja em conversas informais, seja para a escrita de textos sobre o assunto.
De acordo com o prefácio escrito por Síntia Helpes,   "Criminalizar para punir" é um livro imprescindível para compreender o que é o sistema punitivo no mundo e no Brasil, já que a autora, Ana Idalina, apresenta, em sua obra, “uma profunda e necessária análise sobre o sistema punitivo e o papel central que ele ocupa na política econômica e social da maior parte do planeta”. Síntia também ressalta a importância das referências teóricas do estudo:

.Munida de uma bibliografia  muito respeitável, que inclui autores clássicos como Rusche, Kirchheimer e Foucault e contemporâneos como Loic Wacquant e Vera Malaguti Batista , Ana Idalina busca explicar o sistema punitivo em relação à estrutura econômica e política  com a qual ele se relaciona. Enquanto torturas, execuções e multas eram as punições mais adequadas na Idade Média, o cárcere tornou-se a  punição por excelência na modernidade.

Especialmente no momento que vivemos, quando se torna tão clara a desigualdade no julgamento e punição de delitos, é importante trazer à tona discussões como a que o livro aborda, a fim de se torne possível uma percepção mais clara da necessidade não apenas de se aplicar a lei de forma mais justa, mas principalmente de se reformular o código penal brasileiro.
Trata-se de uma leitura  de fundamental importância para  quem deseja  conhecer  o tema mais a fundo e  pensar a questão da criminalidade e do encarceramento em busca de soluções para o problema.  



CRIMINALIZAR PARA PUNIR: a dinâmica de neutralização da juventude pobre e negra no Brasil
88 páginas
Formato; 14 x 21
Editora AICN, 2017
ISBN 978-85-918218-2-2
Autora: Ana Idalina Carvalho Nunes (Mestra em Ciências Sociais, especialista em Filosofia, Cultura e Sociedade, bacharela e licenciada em Filosofia.

Preço: 30 reais
Pedido: (32)98463-6089
idalinadecarvalho@gmail.com


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

III Semana da Consciência Negra debateu a atuação da mulher negra na sociedade

Organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB), com a parceria do Festival de Cultura & Arte do CEFET-MG, o evento trouxe relevante debate acerca da mulher negra na sociedade. 

A III Semana da Consciência Negra “Perspectivas da atuação feminina afro-brasileira na sociedade contemporânea" contou com a presença dos professores convidados Inácio Manoel Neves Frade da Cruz, Giovana de Carvalho Castro, Lia Maria Manso Siqueira, além dos oficineiros Daniel Moreira e Leonardo Vieira e do grupo de canto e dança Afro-Justino e São Vicente de Cataguases-MG.

Segundo o coordenador do NEAB, Diego Lucas Nunes de Souza, embora tenha mudado o cenário sobre a atuação e modo de vida das mulheres a partir da década de 60, a mulher negra continua sofrendo uma discriminação dupla por vivermos em uma sociedade machista e racista. Atualmente a questão racial não pode ser colocada em segundo plano, com enfoque na questão econômica. O preconceito racial é frequente na vida das mulheres, entretanto, muitas criaram estratégias para superar as dificuldades dessa problemática. 

Confira as fotos do evento:


DIA 08/11 - DEBATE SOBRE DIVERSIDADE






























DIA 08/11 - OFICINA DE STREET DANCE 





















DIA 08/11 - COLÓQUIOS E SILÊNCIOS  SOBRE O SAGRADO: ASPECTO DAS RELIGIOSIDADES DE MATRIZES AFRO-BRASILEIRAS EM CATAGUASES E LEOPOLDINA-MG


















DIA 11/11 - III SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
















terça-feira, 18 de outubro de 2016

III SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Por ocasião do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiro do CEFET-MG/Campus Leopoldina realiza, entre os dias 08 e 11 de novembro, a III Semana da Consciência Negra no Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-MG), da cidade de Leopoldina, que conta com diversas atividades, como oficinas, debates e palestras. 

Instituída em 2011 pela Lei 12.519, o dia 20 de novembro, considerado como data de sensibilização nacional para obtenção de direitos e de reconhecimento da cultura e história da população negra, foi instituído em 2011 pela Lei 12.519, e é celebrado em todo o país.

Com entrada franca, o evento é aberto à comunidade interna (alunos) e externa (público), sendo necessária a realização de inscrição. Além da apresentação de dança afro-brasileira pelos agentes de pastoral negros de Cataguases (APNS) e Grupo de canto e Dança Afro Justino e da Vicente, de Cataguases-MG, também receberemos a presença de duas pesquisadoras que abordarão a temática do evento "Perspectivas da atuação feminina afro-brasileira na sociedade contemporânea": a professora Giovana de Carvalho Castro, que proferirá a palestra "Um olhar contemporâneo sobre o feminino negro" e a advogada Lia Maria Manso Siqueira, que falará sobre "A militância e a luta por direitos das mulheres negras na diáspora brasileira".

Clique aqui para se inscrever: https://goo.gl/LfWmTs
Confira a programação:

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

II Simpósio de Estudos Afro-brasileiros foi um sucesso

Entre os dias 20 e 26 de agosto, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros do CEFET-MG (Campus Leopoldina) realizou o II Simpósio de Estudos Afro-brasileiros, que contou com o   patrocínio   da   Fundação  Cefet  Minas, Taco´s Restaurante e Faculdade Presidente Antônio Carlos (FUPAC). 

O evento, que já tinha sido um sucesso no ano anterior,  recebeu nesta edição onze palestras e três oficinas. 

As palestras tiveram uma boa repercussão entre o público presente, despertando a curiosidade e esclarecendo as dúvidas dos participantes. No último dia do evento, após a terceira mesa temática, os representantes do Clube dos Cutubas homenagearam a professora e pesquisadora Margareth Cordeiro Franklin, entregando-lhe um diploma de gratidão. No final do evento foram apresentados os vencedores do I Concurso de Redação do NEAB, que receberam um certificado de honra ao mérito, a premiação em dinheiro e o livro do evento, no qual tiveram seus textos publicados. Os alunos vencedores são: 

1° Lugar: Gustavo Nunes de Almeida 
Entrega da premiação: Américo da Silva, presidente do Clube de Negros: Cutubas. 

2° Lugar: Giovanna Siqueira Sardela
Entrega da premiação: Profa. Dra. Margareth Cordeiro Franklin, historiadora e pesquisadora.

 3° Lugar: João Victor Reis de Andrade
Entrega da premiação: Profa. Dra. Silvani dos Santos Valentim, coordenadora geral do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros.  

No encerramento do evento, o Grupo de Danças Urbanas Expressão e Arte fez uma apresentação de dança que foi muito aplaudida entre os presentes. Na parte da tarde ocorreram três oficinas: Street Dance, Capoeira e turbante, que contou com participação maciça dos alunos e da comunidade externa. 

Em novembro próximo acontecerá a III Semana da Consciência Negra, que terá a temática voltada para a questão de gênero. 

Confira as fotos (em atualização):
 

  

  

  

                           



 

  

  

  

                            

   

   

  

  

  

   

  

  

  

  

  

                                      

  

  

  

   

                              

                            


         

   
                    

   

  

  

  

  

  

  

  



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