terça-feira, 1 de novembro de 2011

Afros sim, e com muito estilo

Mais do que simplesmente cortar, pentear e aplicar produtos, é preciso ser descolado para desfilar com os visuais que apresentamos nessa matéria. Estes penteados afros foram criados e finalizados pelas trancistas da Ong Sempre amigos educacional de São Paulo. Agora é com você: saia por aí fazendo muita gente virar o pescoço. 


A modelo Isabella Victorino, 17 anos, é especializada em trança afro. "Adoro meu novo look: o dread me deixa estilosa. Compõe o meu visual 100% black", sorri a negra gata, que é camaleoa e vive mudando. 

Ela garante que os cuidados com o dread são os mesmos de quando está com cabelo normal. "Basta tratar, lavar com xampu sem sal e condicionador para cabelos quimicamente tratados. E com uma vantagem: o dread ajuda no crescimento."




"Adoro meu novo look: o dread me deixa estilosa. Compõe o meu visual 100% black"




 O cacheado natural e armadão de Michelle Lima foi trançado na lateral com fitas coloridas. "Ficou descontraído e ao mesmo tempo romântico", sorri a estudante de 17 anos. 

Como ela cuida do cabelo? "Uso xampu e condicionador específicos. E após passar creme sem enxágüe, separo as mechas com os dedos para ficar com volume mais comportado e cachos definidos."





"Ficou descontraído e ao mesmo tempo romântico"



Alex Costa discorda da máxima de que é dos carecas que elas gostam mais, por isso optou pelo cabelo comprido. "Ele já faz parte do meu estilo.

Com um visual desse, não tem como não se dar bem com as garotas", sorri o modelo de 20 anos, que costuma hidratar o cabelo uma vez por mês. O resultado? Bárbaro!






"Ele já faz parte do meu estilo. Com um visual desse, não tem como não se dar bem com as garotas"



Yuri Zalcbergas, baiano de 22 anos, estuda comunicação social. É ele o responsável por este look. "Já estou acostumado", garante. 

"Divido em mechas de duas em duas e tranço." O segredo para estar sempre de bem com o espelho? "Uma vez por semana aperto os dreads com agulha de crochê." Para dar o toque final, aneizinhos prateados nas trancinhas. "Adoro meu cabelo. É uma forma de expressar como eu sou. Meus gostos, minha filosofia de vida."



 "Adoro meu cabelo. É uma forma de expressar como eu sou. Meus gostos, minha filosofia de vida"


Camila Bertolino, 16 anos, é trancista da ONG Sempre Amigos (SP). Ela vive rindo à toa: ganhou do tio um salão montado para trabalhar. 

"Mesmo com esses detalhes afros, uso xampu e condicionador para cabelos secos e hidrato a cada 15 dias." Ela refaz as tranças no cabelo natural, semana sim, outra não. O toque final é enrolar lã colorida para exibir um alto-astral.




 "Adoro meu cabelo! Desta vez escolhi deixar as minhas trancinhas coloridas, para combinar com a minha alegria de viver"



  
"Faço da minha cabeça um templo de arte", brinca o paulista Nilton Moraes, 28 anos. É ele quem cria essas trancinhas para exibir um penteado diferente.

Nilton separa o cabelo em mechas, torcendo-as uma a uma, junto com a lã. O corte é assimétrico. Na finalização ele passa cola especial da raiz até a ponta. "Daí o efeito-parafuso, para ficar original. E também pelo mercado de trabalho." O rapaz faz a diferença trabalhando como modelo.



 "Faço da minha cabeça um templo de arte"


 
 A pedagoga Andréa Oliveira, 26 anos, mantém os fios naturais, sem química. Lava dia sim, dia não, com xampu específico do próprio cabeleireiro que frequenta. E hidrata uma vez por mês no salão.

"Esse look é tudo!", sorri, satisfeita, após ver o resultado do trabalho da "trancista" que entrelaçou a parte da frente do cabelo com cetim colorido.




"Este look é tudo! Sempre causa impacto!"




SILVA, Cida. Afros sim, e com muito estilo. RAÇA BRASIL. Disponível em: http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/111/artigo51974-2.asp. Acesso em: 01/11/2011.

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